quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
30.01.09
«É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz».
Elogio ao amor, Miguel Esteves Cardoso
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Cap, pas cap?
abriu-o entre risadas, numa brincadeira de amigos, e ele ali estava. ninguém reparou no silêncio, na sombra momentânea quando o olhar pousou naquele cartão verde. fechou-o rapidamente, o mesmo sorriso arco-íris no rosto. a pergunta, a mesma que repetiu dias a fio, a mesma que ele preferiu ignorar, não fugiu. continuava ali, fechada, esquecida, persistente. a última vez que a viu arrumou-a bruscamente na estante, incapaz de guardá-la na caixa prateada das recordações, incapaz de rasgá-la, incapaz de interpretar os sinais.
a última vez que o viu foi hoje. e foi como se tivesse pousado o olhar naquele cartão verde. mas hoje não houve sorriso arco-íris, não houve sombra passageira. porque ele não é um cartão verde que se possa esquecer numa estante, nem uma pergunta que possa ficar sem resposta.
a última vez que o viu foi hoje. e foi como se tivesse pousado o olhar naquele cartão verde. mas hoje não houve sorriso arco-íris, não houve sombra passageira. porque ele não é um cartão verde que se possa esquecer numa estante, nem uma pergunta que possa ficar sem resposta.
Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2010
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